segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

A FIGURA OCULTA DE UM CACHORRO

Prometo de antemão que nesse texto as minhas mãos não serão levantadas. Como assim?

Explicarei nessa (razoavelmente) breve introdução. O leitor mais atento e antenado observou que o
título remete a uma declaração um tanto pitoresca da Ex-Presidente da República, Dilma Rousseff, que dizia que atrás de toda criança há uma figura oculta de um cachorro. Nossa, mas o que isso tem a ver como tema desse site, blog, page (chame como quiser)? Isso, você vai entender após a introdução.



O que você precisa entender agora é que com as mãos abaixadas não as levanto nem para hastear bandeira a favor de grupo político algum, como, por outro lado, não as levanto para atirar pedras contra grupo político algum, também.

E antes que você siga a questionar essa introdução, preciso ratificar que hoje falar de política,
mesmo que eu não esteja falando da política propriamente dita, apenas citando uma pessoa
pública de cunho político-partidário, já é motivo para gerar polêmica, principalmente quando se
trata de internet, local onde não há residência física nem CPF virtual e que na terra de ninguém
todo mundo seja de todo mundo.

Dito isto, vamos ao que interessa.

A declaração da Ex-Presidente foi desconexa, isso é clarividente e contra fatos não há
argumentos. Mas como a minha cabeça viaja de forma tão desconexa quanto, raciocinei e
encontrei algum sentido nessa afirmação. Para falar a verdade, encontrei apenas um erro.

No dia em questão em que Dilma recitou essa poesia contemporânea (tão quanto Valesca Popozuda), ela disse que “...o dia das crianças era também dia do pai, da mãe e do cachorro, pois atrás
de toda a criança havia a figura oculta de um cachorro”. Onde eu encontro erro?

Eu vejo a figura oculta do cachorro na criança, porém, também a vejo no pai, na mãe, no tio, nos avós, no ser humano em geral.



Em alguns casos, vejo até a figura explícita do cachorro nessas pessoas. Eu vejo a figura do cachorro em mim, também, por sinal.

Ah, verdade, preciso dizer que sim, o texto tem um regime teocêntrico, mas assumo que dessa vez
vai falar um pouco a mais do eu do que do Ele. Parênteses fechado.

Quando cito a figura oculta do cachorro, falo do cão, Satanás, que é o cara que está mais
preocupado de nos tirar dos átrios do Pai.

Agimos na figura de um cachorro quando nos tomamos das práticas pecaminosas que muito diferem da postura do Espírito Santo que vive (ou, pleo menos deveria viver) em nós, mas que em muita das vezes nem conseguimos mais ouvir, pois tivemos a conexão quebrada pelo excesso de pecado e atitudes completamente vaidosas que nós mesmos possuímos.

Passamos a viver por nós, desafogamos o velho homem, somos manipulados pela nossa própria vontade, desejos carnais que, mais hora ou menos hora, nos leva ao pecado, logo, a figura oculta do cachorro, o cão chupando manga.



O pecado que é sempre a nossa condição natural para tudo, nos leva a um distanciamento de
um grande amigo que quer estar do nosso lado. E esse amigo é simplesmente “O Cara”.

Trocar o Deus Todo Poderoso pelo bel-prazer é tão bizarro quanto dizer que atrás de toda a criança há uma figura oculta de um cachorro. Mas sabe qual é o problema? Nós trocamos. Eu troco todos os dias. Quando me olho no espelho, a minha figura explícita é do cachorro.

Me assusto e volto com aquela cara deslavada aos átrios do Pai. E sabe, ele nos abraça e me faz novamente a sua imagem e semelhança.

Agora se você não quer se enrolar como a Dilma, mas quer aprender como pregar a palavra de Deus eu recomendo que estudo sobre o tema assim você vai conseguir passar a palavra de Deus de forma clara.

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